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Conquiste o coração de seu filho
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Conquiste o coração de seu filho

Nove maneiras de construir uma relação saudável e duradoura

(Autor)

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Livro de Mike Berry, cofundador do renomado blogue “Confessions of an Adoptive Parent” [Confissões de pais adotivos]

Mike e sua esposa Kristin têm oito filhos adotivos e são autoridades prestigiadas em assuntos relacionados à parentalidade [ser pai e mãe]. No lançamento, Mike compartilha verdades práticas com profundidade e leveza, trazendo novas perspectivas sobre criação de filhos e os aprendizados obtidos em sua própria caminhada como pai. A junção da expertise do autor com seu texto cativante tornam Conquiste o coração de seu filho um livro com todos os elementos para ser uma das leituras favoritas de seus clientes!

ISBN: 9786559880065
Produtor: Mundo Cristão
Título Original: Winning the heart of your child
Código de produto: 9786559880065
Código de barras: 9786559880065
Dimensões: 140 x 210 x 13 mm
Peso: 0.250kg
Número de páginas: 224
Língua: Português

Conteúdo do livro

Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados

Dez anos.

Eu costumava pensar que dez anos era muito tempo. Quando tinha 10 anos, achava que levaria uma eternidade para chegar aos 20. Quando completei 20, alcançar os 30 parecia uma jornada infinita. Então, cheguei aos 30... Bem, já deu para captar meu raciocínio.

Agora, aos 41 anos, já não acho dez anos um intervalo assim tão longo. Ou melhor: eu sei que não é um intervalo longo. Um dia desses, minha esposa Kristin e eu nos demos conta de que, muito provavelmente, estaremos com o ninho vazio em 2030. São onze anos contados a partir do momento em que escrevo! Isso não é muito tempo. Ontem mesmo comprei fraldas para minha caçula. Hoje estou comprando um carro para ela. Ao que parece, falta bem pouco para que Kristin e eu nos mudemos para o “condomínio do ninho vazio”.

Esta é minha situação agora: somos pais de oito, e todos chegaram a nós pela via da adoção. Durante os nove anos em que participamos de um programa de acolhimento familiar, cuidamos de 23 pessoas, de recém-nascido a aluno do ensino médio. Minha jornada como pai soma dezesseis anos, e hoje cuido de jovens e crianças que chegaram bem pequenos até nós; além disso, já orientei centenas de milhares de pais e mães quando pastoreei famílias e também agora, como consultor familiar e palestrante. Kristin e eu criamos um blog que registra mais de cem mil acessos por mês, com leitores em diversos países. Nas inúmeras conversas que tive com pais e mães, ninguém afirmou desejar que o tempo passasse mais rápido. Todos querem que ele se demore, ou sonham com a ideia de poder recuperar ao menos uma parte do tempo que já se foi.

Vejo diariamente quão rápido o tempo avança. Muitas vezes, sinto-me como se tivesse acordado no finalzinho de uma partida de futebol e descobrisse que tenho apenas dois minutos de acréscimo nessa coisa chamada parentalidade. Isso leva à pergunta: “O que vou fazer com o pouco de tempo que ainda tenho com meus filhos?”.

Em 2002, nasceu minha primeira filha. Passei as primeiras semanas atordoado, sobretudo porque o processo de adoção levou menos de três meses. Não houve aviso médico confirmando a gravidez sete ou oito meses antes do parto, nem imagens de ultrassom exibidas aos familiares. Nada dessa coisa de oito meses de preparo material e mental à medida que a gestação avançava ― reformar um cômodo da casa, comprar o enxoval, festejar com um chá de bebê. No melhor dos cenários, foi uma paternidade relâmpago. Quando olho em retrospectiva, sinto imensa gratidão. Na época, porém, eu não tinha noção nenhuma, não apenas como pai, mas também em relação ao tempo. Eu achava que o tinha de sobra!

Eu estava com vinte e poucos anos, e havia três que exercia o pastorado. Quando nossa filha chegou, Kristin e eu não tínhamos completado dois anos de casados e trabalhávamos em tempo integral. A demanda era alta na congregação em que eu servia. Jovem e ávido por provar a mim mesmo que era capaz, enchia a agenda com o máximo de compromissos. Não queria que ninguém pensasse que eu fazia corpo mole, então me convenci de que tinha de atender a tudo que me pediam, independentemente de quanto isso me privasse de estar com minha esposa e, depois, com nossa filha recém-nascida.

Eu trabalhava numa igreja suburbana que pouco tempo antes havia erguido um novo templo, num bairro em expansão. Então, dá para imaginar que ralei muito ali. Congresso de jovens? “Põe na agenda.” Retiro? “Pode incluir.” Liderança estudantil? “Inclua também.” Eu me comprometia cada vez mais até que a única noite livre de que dispusesse fosse a de sábado. Até nas minhas possíveis folgas eu agendava alguma coisa, acreditando que era isso o certo a se fazer. Tem mais: eu achava que, sendo ainda bebezinha, minha filha precisava menos de mim do que precisaria futuramente (e, por consequência, minha esposa também).

E hoje pela manhã, dezesseis anos depois, levei minha filha para seu primeiro dia no ensino médio. Ela saiu do carro, avistou os amigos e logo correu para abraçá-los, deixando-me para trás. Para ela, isso não era nenhum problema, nada proposital. Ainda é uma menina e, no entanto, é também uma jovem mulher. “Quando foi que o tempo passou?”, sussurrei para mim mesmo enquanto a via se juntar aos demais. Senti uma leve dor no coração e, com o celular, aproveitei para tirar uma foto da minha garota. Então ela sumiu.

“Ah, tempo, vá devagar, por favor”, implorei em silêncio. “Meu coração fica ferido cada vez que penso na velocidade com que você voa.”
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Mike Berry
Mike Berry(Autor)

Mike Berry é o cofundador, junto com sua esposa, Kristin, do premiado blog para pais Confessions of an Adoptive Parent [Confissões de pais adotivos], e do site de apoio e recursos Oasis Community [Comunidade Oásis]. Mike reside em Indianápolis, nos Estados Unidos, com sua esposa e seus oito filhos.


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