Quando um não quer, dois não discutem, diz o provérbio.No casamento, porém, isso pode não ser suficiente. Quando ignoradas, simples divergências conjugais podem culminar em acusações, constrangimentos, agressões verbais e, eventualmente, na separação do casal.
A situação torna-se ainda mais grave quando marido e mulher tendem para o litígio. De amigos, passam a rivais. E quando um dos cônjuges acha que teve a última palavra e ganhou a discussão, não há nada para comemorar pois à noite irá dormir na companhia de um perdedor.
Mais de 30 anos dedicados ao aconselhamento familiar credenciam Gary Chapman a mostrar que, para se resolver conflitos conjugais, não basta evitar discutir.
Se, por um lado, não existem casamentos imunes a desavenças, por outro, é possível resolvê-las e até amadurecer uma relação quando existe uma disposição sincera para se assumir uma postura baseada no amor, respeito e cooperação - ouvir o cônjuge, compreender as suas razões, encontrar juntos a melhor alternativa para solucionar a crise e confirmar a união.Quando isso acontece, o jogo termina zero a zero, um empate em que ambos saem a ganhar.