“Mais novo” quer mesmo dizer “melhor”?
Muitas vezes, imaginamos que sim; no entanto, se tratarmos o passado como inferior, ignoraremos o legado da história e, assim, ficaremos encalhados na minúscula ilha deserta de nosso próprio tempo.
Em particular, isso se aplica à teologia cristã, que deve ser pensada e vivida comunitariamente pela igreja ao longo das eras.
O remédio para o “snobismo cronológico” é, como diz C. S. Lewis, “manter a pura brisa dos séculos soprando em nossa mente”.
Eis o que motiva esta introdução de Michael Reeves a uma seleta de teólogos cristãos influentes ou significativos. Além disso, ao “assentar-nos sobre ombros de gigantes... nosso olhar pode abranger mais coisas e enxergar mais longe do que o deles” (Bernardo de Chartres).
Este volume acessível e informativo, que acompanha A brisa dos séculos, abarca Martinho Lutero, João Calvino, John Owen, Jonathan Edwards, Friedrich Schleiermacher, Karl Barth e J. I. Packer.
Cada capítulo começa com uma breve biografia e um pouco do pano de fundo, depois examina as principais obras de cada um dos teólogos, oferece uma cronologia do contexto histórico e termina com indicações de leituras complementares.