Karl Barth ( 1886 - 1968), Talvez o teólogo mais influente de língua alemã do século em que viveu. Filho de um ministro da Igreja reformado e catedrático em Berna, Barth foi ordenado em 1908. Seu reconhecimento da bancarrota ética da teologia protestante liberal durante seu pastorado em Safenwil, durante a Primeira Guerra Mundial, levou-o a questionar sua própria posição. Em 1919, publicou a primeira edição de Der Romerbrief (A Carta aos Romanos). O livro conquistou - lhe uma cadeira de Teologia Reformada em Gottingen, e é reconhecido como o início da neo-ortodoxia, ou teologia dialética, ou teologia de crise. Embora Barth seja reconhecido como o fundador, outros estavam envolvidos, inclusive Friedrich Gogarten, Eduard Thurneysen, Heirinch Barth e Emil Brunner. Já em 1930, Barth estava ensinando em Bonn, onde começou a opor-se ao movimento nazista e aliou-se à Igreja confessante. Em 1934, a oposição produziu a Declaração de Barmen, um forte protesto contra o fascismo e o nazismo, escrito basicamente por Barth. No ano seguinte, foi expulso da Alemanha e seguiu para Basiléia. Depois da guerra, seu livro Against the Stream (Contra a Correnteza) revelou suas dúvidas quanto ao capitalismo e ao comunismo. Era um autor prodigioso, e escreveu mais de quinhentos livros, artigos e estudos, sendo que a obra mais famosa foi Church Dogmatics (Dogmática Eclesiástica) em treze volumes.