Nossa civilização ocidental é regida por valores masculinos: objetividade, razão, poder, eficiência, rivalidade. O homem se interessa mais pelas coisas; a mulher, pelas pessoas. Ele construiu um mundo das coisas, uma máquina perfeita, enquanto a pessoa sofre, é coisificada. Daí o contraste entre o notável progresso científico e tecnológico e a degradação da qualidade de vida, questão subjetiva e afetiva.
Para Paul Tournier, a mulher tem a missão de curar a civilização do seu mal-estar, contribuindo com o que lhe falta: o sentido da pessoa.