«De Quanta Terra Precisa o Homem, de Tolstoi (que Joyce considerava como «a melhor literatura do mundo»), só podia ter sido escrita, no século dezanove, por um russo ou por um americano. É uma parábola da imensidade da terra; não teria feito sentido nem na paisagem de Kent de Dickens, nem na Normandia de Flaubert.»
Este livro é composto por vários contos, que passo a enumerar: "Polikuchka", "O Medidor-de-Linho", "De Quanta Terra Precisa o Homem", "O Cupão Falso", "Aliocha, O Pote", "Kornei Vassíliev", "As Bagas", "Por Que Culpa?" e "Khodinka". Tolstói utiliza pequenos contos, por vezes em estilo de parábola, para levar o leitor a refletir acerca dos valores humanos.
George Steiner escreve que "De Quanta Terra Precisa o Homem (...) é uma parábola da imensidade da terra." Para mim, é uma parábola da imensidade da ganância humana. Um livro que vale a pena ler, refletindo em cada conto acerca dos nossos ideais e valores.