Conteúdo do livro
Allen e Swain abrem novamente uma antiga trilha de maneiras renovadas e valiosas, corrigindo interpretações equivocadas do que significa ser reformado e indicando, no processo, um caminho dinâmico para a interpretação e teologia bíblicas. Admiro particularmente a forma com que recorrem a princípios propriamente protestantes, como o sola Scriptura, mesmo quando nos incentivam a recuperar e nos apropriar sensatamente da tradição católica.
— Kevin J. Vanhoozer
A noção de somente as Escrituras passou a ser usada, nas últimas décadas, como um meio de separar o protestantismo de sua própria história teológica e eclesiológica. O resultado é uma fé que, amiúde, se mostrou fatalmente vulnerável à crítica de católicos romanos ou que se degenerou num biblicismo teologicamente raso e a-histórico. Nesse livro de discussões densas mas fascinantes, Scott Swain e Michael Allen demonstram que o protestantismo reformado tem um entendimento das Escrituras, da tradição e da eclesiologia que ancora a fé cristã na exegese bíblica e, ao mesmo tempo, oferece o quadro e categorias clássicos para esquivar-se tanto da opção romana quanto da biblicista. Partindo de pesquisas acadêmicas recentes na área histórica, e dialogando com o pensamento cristão contemporâneo em todo o espectro confessional, este é um manifesto estimulante, que estabelece um caminho visível para o futuro do protestantismo.
— Carl R. Trueman
Em minha humilde opinião, Catolicidade reformada merece o título de livro do ano. Allen e Swain apresentam uma visão para o envolvimento cristão com o passado da igreja e dos santos que povoam o passado, a qual todo cristão evangélico deveria de fato ler. Particularmente perspicazes são os capítulos sobre sola Scriptura(“somente as Escrituras”), que reforçam o argumento do livro in toto e, ao mesmo tempo, ilustram a “recuperação” por meio de um envolvimento profundo com o pensamento de Martinho Lutero, Martin Bucer e outros... Allen e Swain também defendem, de modo bastante convincente, a necessidade de posicionar nossos pensamentos sobre a autoridade bíblica em relação às outras verdades teológicas.
— Aaron Denlinger
Allen e Swain defenderam, com êxito, sua proposta — a teologia reformada não somente autoriza uma sensibilidade católica, mas, sob muitos aspectos, a ordena. Embora este manifesto seja pequeno em tamanho, sua argumentação é densa, e ambos os autores realizam bem a catolicidade que prescrevem: ao longo de suas páginas, encontramos um movimento contínuo entre a exegese bíblica e as tradições patrística, medieval e reformada (aludindo especialmente a figuras como Agostinho, Aquino, Owen e Bavinck), e uma interação erudita com discussões contemporâneas... Isto faz com que seja uma leitura estimulante, que oferece uma voz distintamente protestante num espaço em que, conforme se poderia pensar, o protestantismo exerce apenas um papel modesto.
— Nathaniel Gray Sutanto
Sempre estou em busca de um livro que possa servir propriamente como livro base para uma disciplina acadêmica. Ao ler este livro, tive de imediato um momento “eureca” — encontrei justamente o livro que precisava! Esta obra oferece uma exposição equilibrada dos respectivos papeis exercidos, na disciplina da teologia, pelas Escrituras, pelas confissões e pelo estudo da história da teologia e da interpretação bíblica ao longo da história da igreja. Recomendo calorosamente este livro para todo leitor que esteja interessado na questão de como a teologia tem de honrar a autoridade bíblica e, igualmente, de respeitar as heranças da leitura eclesiástica das Escrituras como “frutos” genuínos da presença do Espírito.
— Cornelis P. Venema